domingo, 14 de novembro de 2010

Amor, amar

Arriscado falar de amor, muito fácil cair no lugar comum. Mas como é uma fase de experimentos, e sem riscos não tem graça, vamos falar de amor.

Eu não acredito no amor, eu experimento o amor todos os dias. Cresci dentro dele. Então, hoje, não é difícil entender porque todas as minhas escolhas são baseadas nele. A casa dos meus pais é puro amor, minha mãe tem uma capacidade inesgotável de amar, e foi nesse amor que crescemos. Digo que não é o amor cego, ele tem pitadas de razão, importantes para viver no mundo.

Eu sou capaz de amar, porque escolhi amar, e escolhas não são simples. Tem horas que são doídas e aí fazem a gente refletir se vale a pena do jeito que é. Algo me diz que sim, vale sim. Eu chego moída de cansaço ao final do dia, mas com uma satisfação imensa de ter espalhado (um pouco) de amor no mundo. E acho que o mundo precisa de amor sim, em sua forma mais ampla (porque amor homem-mulher é só uma partezinha do que o amor pode ser, e talvez o leitor esperasse que eu dissesse sobre esse tal amor aí). Feliz aquele que aceita o amor e aprende que pode ser bonito, bom, inteiro. E complementar.

Tudo isso soa tão fora de moda. Mas há algum tempo me reconheci assim, demodée.

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