Decidiu que não fazia mais sentido e simplesmente largou mão. Não tinha o hábito de abandonar nada, pelo contrário. Mas achou necessário, quase vital. Experimentou uma sensação nova, de liberdade ou sabia lá qual o nome daquilo. Sabia apenas que era bom e que até sentia um vazio vez por outra, mas naquele momento esvaziar-se dava-lhe conforto. Talvez era isso que buscava. Ou talvez não buscasse nada, apenas queria o apredizado do abandono.
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